Audiência pública sobre colégios da PM é adiada, mas Josué pede investigação a comissões

Aguardada com enorme ansiedade, a audiência pública que estava marcada para amanhã na Assembleia Legislativa, para discutir a situação dos colégios da Polícia Militar em Manaus, foi adiada por causa da convocação do presidente Josué Neto (PSD) a Brasília, para participar de um debate sobre a reforma tributária. A nova data ainda não foi definida. Ainda assim, o chefe do Legislativo solicitou que as Comissões de Segurança e Educação da Casa apurem as agressões sofridas pelo professor Anderson Pimenta, dentro do Colégio Militar da Polícia Militar I (CMPM I), localizado no bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus.

Em Boletim de Ocorrência registrado no 3° Distrito Integrado de Polícia (DIP), Pimenta, que leciona língua portuguesa, relatou que foi ameaçado de morte e agredido fisicamente pelo coronel Cézar Andrade, diretor da unidade de ensino. A situação, de acordo com Josué Neto, precisa ser apurada, já que a comunidade não pode admitir condutas como essa dentro do ambiente acadêmico. “Precisamos ouvir todas as partes envolvidas e aqui não estou passando a mão na cabeça do professor, mas não podemos admitir essa postura de nenhuma das partes”, defendeu.

Para o deputado, todas as questões divergentes dentro da escola devem ser resolvidas pelos meios legais, citando a abertura de processo administrativo como a melhor maneira de dirimir e esclarecer os impasses e possíveis desvios de conduta por parte de servidores.

“A última coisa que os pais que deixam seus filhos nas escolas, muitas vezes em busca até da alimentação ofertada por meio da merenda escolar, é que ele seja submetido a um ambiente de agressão”, ponderou Josué Neto.

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