Assaltantes não poupam nem a Defensoria Pública

O roubo de uma porta e outros objetos de menor valor que ainda estão sendo levantados ocorreu no final da tarde de ontem no prédio da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) que funciona na rua São Luís, no bairro de Adrianópolis.

Os assaltantes pularam o muro, mas só conseguiram levar uma porta de alumínio, que foi arrancada da parede, deixando outros materiais.

Essa é a terceira vez que o prédio é assaltado, conforme revelou a defensora pública Caroline Pereira de Souza, titular da 11ª e 12ª Defensoria Pública Forense Cível, que é diretora do local. Segundo ela, o prédio tem câmeras, cujas imagens serão disponibilizadas para a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Os assaltos em unidades da Defensoria vêm ocorrendo há algum tempo. Na madrugada do dia 23 de junho do ano passado, por exemplo, o anexo da sede localizado na rua Maceió teve portões e portas de acesso arrombadas, sendo levados equipamentos eletrônicos diversos. Os prejuízos chegaram a mais de R$ 50 mil, segundo cálculos da diretoria administrativa da instituição.

Para o defensor público geral, Rafael Barbosa, o fato de a DPE-AM ser constantemente vítima desse tipo de ação é, provavelmente, porque a Defensoria é a única instituição que não tem Assessoria Militar.

“A ausência de Assessoria Militar acaba deixando os prédios da Defensoria extremamente vulneráveis, facilitando os furtos e arrombamentos. É natural que se questione o porquê de a Defensoria não possuir segurança privada. Todavia, uma análise comparativa dos orçamentos comprova que a Defensoria é a instituição que tem direito ao menor percentual do orçamento estadual, algo aproximado a um quarto de órgãos assemelhados e com menor capilaridade”, destaca.

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