As carpideiras do governador José Melo

sws

Em várias regiões do Brasil, mas principalmente no Nordeste, existe a figura das Carpideiras.  São mulheres cuja ‘profissão’ é chorar por defuntos que nunca viram. Quando ficam sabendo de um velório, as carpideiras se oferecem para chorar pelo defunto alheio em troca de alguns trocados. Após fechado o acordo, elas caem em prantos sem nenhum sentimento ou grau de amizade.

Fato semelhante aconteceu nesta terça-feira (07 de junho), na Assembleia Legislativa do Amazonas, quando dezenas de ‘carpideiras’ foram contratadas pelo Governo do Estado para defender a ideia absurda do fechamento das unidades de Saúde em Manaus.

Enquanto em todos os bairros da capital ocorrem manifestações pedindo que unidades de saúde continuem funcionando, as ‘carpideiras do governador José Melo’ gritam de forma histérica que as maternidades, pronto socorros, Caics e Caimis devem ser fechados o mais rápido possível.

Hoje de manhã, na Assembleia Legislativa, ficou evidente que as carpideiras foram contratadas, a peso de ouro, para defender o governador José Melo e sua ideia absurda de fechar as unidades de saúde.

No mesmo instante que as carpideiras histerias xingavam os deputados que são contra o projeto do governo, do lado de fora da Assembleia um grupo de manifestantes era impedido de entrar no prédio de Legislativo Estadual.

O grupo, carregando faixas e cartazes, pedia que o governador José Melo e o secretário de Saúde, Pedro Elias, mudassem de ideia quanto ao fechamento das unidades de saúde. O protesto foi em vão, pois os seguranças da Assembleia Legislativa barraram os manifestantes, não deixando que entrassem no plenário.

Se o plano diabólico do Governo do Estado for colocado em prática, com maternidades, pronto socorros e outras unidades de saúde fechando as portas, restará às carpideiras chorarem de verdade quando procurarem atendimento médico e não encontrarem.

Qual Sua Opinião? Comente:

Este post tem um comentário

  1. Carlos Costa

    Deputado eleito graças ao analfabetismo político e fundamentalismo religioso dos evangélicos

Deixe uma resposta