Uma comitiva liderada pelo prefeito Arthur Virgílio Neto conheceu nesta quinta-feira, 19, as estruturas integrantes do Bus Rapid Transit (BRT) em Bogotá, capital da Colômbia. O grupo analisou o corredor exclusivo, as vias troncais, estações e terminais de integração que constituem o sistema na cidade.
A visita visa conhecer o sistema para implantá-lo em Manaus. Integram a comitiva, além do prefeito, o superintendente municipal de Transportes Urbanos, Audo Albuquerque, o diretor-presidente do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Franklin Pinto; o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Antônio Nelson; os vereadores Chico Preto e Rosivaldo Cordovil presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade , além do empresário Pedro Simões, que presta assessoria sobre BRT à prefeitura.
Nesta quinta-feira, 19, pela manhã, o grupo reuniu-se com a diretoria da empresa Transmilenio, responsável pela projeção, implantação e administração do modal na cidade, e conheceu todo o histórico de transição do sistema de transporte público de Bogotá, iniciado em 1999.
Começando a operar em 2000, o BRT de Bogotá realiza 2,4 milhões de viagens por dia, chegando a transportar 52 mil passageiros por hora em horários de pico. No local, o prefeito Arthur Virgílio Neto destacou como primordial o conhecimento in loco do sistema, que fez Bogotá sair de um transporte coletivo caótico para referência mundial.
“Estamos aprendendo com a experiência da Transmilenio. Dois mil e dezessete é o marco zero da implantação do BRT. Por isso, viemos conhecer o sistema, seus números, erros e acertos para entendermos que é o melhor modal. Queremos em quatro anos apresentar um bom resultado de mudança tecnológica, de costumes e de eficácia no transporte de massa para o povo manauara”, disse o prefeito.
Além do histórico, durante a visita, a comitiva teve acesso ao sistema de preparação das vias, de distribuição das linhas, entre outras informações primordiais para que Manaus consiga introduzir e operar o modelo.
“É um processo difícil que necessita, principalmente, da colaboração de toda a sociedade para melhorar de vida por meio de um melhor transporte público. Para isso é preciso vontade, dos empresários, de toda a comunidade”, disse Carlos Alberto Acosta, administrador do sistema em Bogotá.
Para o superintendente da SMTU, a visita deixa clara a grande mudança pela qual deve passar o sistema de transporte em Manaus. “São informações mais que importantes para o nosso projeto. Será uma mudança de gestão cultural, que exige um entendimento com empresários, a comunidade e demais modais”, disse Audo Albuquerque.
Franklin Pinto complementou, explicando que intervenções no trânsito vão ocorrer para que o modelo seja implantado na capital amazonense. “Foram muitas as mudanças de trânsito em Bogotá que tiveram que dar certo para o BRT funcionar. Vimos que eles partiram do projeto de Curitiba e o aprimoraram. Agora, vamos nos basear aqui para levarmos para Manaus”, explicou o diretor-presidente do Manaustrans.
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Este post tem um comentário
A diferença entre as cidades que já tem o BRT funcionando e que nestase cidades foram construídas ruas largas que atendam às necessidades tanto do BRT como dos demais veículos. Em Manaus temos ruas estreitas e acham que um pincel e uma lata de tinta azul vai resolver o problema. Temos que outra situação que se for alargar as ruas haverá desapropriação e os custos são altíssimos. É por este motivo que a alternativa mais rápida e de menor custo são o metro de superfície. Que oferece mais rapidez e conforto. O BRT irá trazer somente benefícios aos empresários de ônibus, prova disto é que Manaus é a única capital brasileira que não tem ônibus com ar condicionado.