Após proibição de greve pelo STF, policiais civis e militares agora temem que Melo não cumpra o prometido

O Governo do Estado não programou ainda o pagamento do escalonamento da Polícia Civil nem a promoção dos policiais militares, situações prometidas pelo governador José Melo para o mês de abril. Este fato, aliado à decisão do Supremo Tribunal Federal, que proibiu a realização de greves pelas forças de segurança, está fazendo com que as duas categorias temam por mais uma negativa do governador José Melo aos seus pleitos.

Melo condicionou ambas as situações ao repasse, pelo Governo Federal, do valor a que o Estado tem direito na repatriação do dinheiro de brasileiros depositado no exterior. Inicialmente ele calculou em R$ 180 milhões esse montante. Depois recalculou para baixo, fixando em R$ 135 milhões a quantia. E não falou mais no rescalonamento da Defensoria Pública e dos funcionários da Universidade do Estado do Amazonas, que também havia prometido para este mês de abril.

Agora, com a decisão do STF, e sabendo que não existe nada programado nos Departamento Financeiros das Polícias Civil e Militar, os policiais teme levar “mais um baile” do governador, como vem ocorrendo desde 2015.

“Não podemos fazer greve, mas existem outras formas de protesto. Ele é quem sabe. Só não vamos aceitar mais esse desrespeito do governador com a categoria”, disse há pouco um líder do movimento de policiais civis ouvido pelo blog. Na PM, o sentimento é o mesmo.

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