Depois de reunir milhares de pessoas na Ponta Negra, no feriado da Independência, sem o apoio dos principais líderes da coligação em que está inserido, o Coronel Menezes (PL), mandou hoje um duro recado aos demais integrantes do grupo que se formou em torno do governador Wilson Lima (União Brasil): não aceitará “trairagem”. Ele sinalizou que fará campanha isolado com o presidente Jair Bolsonaro, seu correligionário e amigo, se os aliados não lhe derem o protagonismo devido.
Menezes negociou bem a formação do bloco governista, apesar de suas desavenças com o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante). Ele conseguiu tirar da coligação o pré-candidato Chico Preto (Avante), que ameaçava disputar com o militar o voto da direita, e se posicionou como o dono do maior tempo no horário eleitoral e maior fundo partidário.
Ocorre que a campanha de Menezes caminha praticamente independente em relação à do governador e às dos principais candidatos a deputado federal e estadual, o que causa incômodo ao militar e seus aliados. Por isso o duro recado que deu hoje aos dirigentes partidários que estão na Coligação.
Os coordenadores da campanha de Menezes desconfiam de favorecimento ao senador Omar Aziz (PSD) por vários dirigentes partidários da coligação, o que causa um mal estar ainda maior, já que se trata do candidato do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), arquirival do presidente Bolsonaro.
Lideranças da direita que apoiam Menezes e foram ouvidos hoje pelo blog dizem que, a se estender a atual situação, haverá consequências no segundo turno.
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