Aos 107 anos, morador de Novo Airão fez questão de tirar a segunda via do registro de nascimento

“A certidão de nascimento é o primeiro documento do ser humano, sem ela você não faz nada”, é o que pontuou Rosymar Lima, cuidadora de Raimundo Ramos, de 107 anos. Há quase duas décadas sem o documento, ele pôde emitir a declaração de hipossuficiência no Mutirão de Cidadania e fazer a segunda via do Registro da Certidão de Nascimento (RCN).

Realizada nesta sexta-feira (19/04), no município de Novo Airão (distante 115 quilômetros de Manaus), o mutirão foi coordenado pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e atendeu cerca de 100 pessoas, garantindo o acesso aos serviços básicos de forma facilitada à população. 

Devido à parceria com um cartório local, o aposentado já deixou o Ginásio Municipal Luiz Jorge Ferrari com o documento em mãos. 

De acordo com Rosymar, a oferta de serviços foi primordial para o idoso, pois auxiliará na emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) e, assim, o acesso às consultas médicas regulares para ele.

“São mais de 15 anos dele sem uma certidão. Ele precisa de uma nova para tirar a identidade, pois eu fui com ele ao médico e me falaram que a identidade está para vencer, então não vão mais aceitar”, comentou a cuidadora. 

Serviços 

Além da emissão de segunda via da RCN, em parceria com o cartório local, a ação contou com serviços de orientação sobre o Cadastro de Pessoa Física (CPF), cadastro no programa Idoso Empreendedor, atendimento na Amazonas Energia e orientação para emissão do Passe Legal e carteirinhas de Identificação da Pessoa com Deficiência (Cipcd) e Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).

FOTOS: Ygson França

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