São Gabriel da Cachoeira, município mais extremo na calha do rio Negro, voltou a se agitar na noite de ontem. Por ordem da desembargadora Nélia Caminha Jorge, os 13 vereadores da cidade se reuniram para escolher definitivamente a Mesa Diretora da Câmara Municipal local, depois de muitas idas e vindas. E a oposição, com chapa modificada – e ainda mais radical – venceu de novo, desta vez sem a necessidade de desempate nem voto de minerva, graças à presença do subtenente reformado do Exército, vereador Feliciano Borges (PROS), que estava ausente nas últimas votações porque foi à Brasília acompanhar a posse do amigo Jair Bolsonaro (PSL).
Antes da votação, a vereadora Otacília Lemos (DEM) abriu mão da disputa em favor do colega Dieckson Diogenes (PR), que teve como companheiros de chapa Basilio Gonçalves “Kuripaco” (PSL) e Jackeline Vieira (PROS). Isso garantiu os sete votos da oposição, com forte articulação do Subtenente Borges. A população lotou o plenário e se mobilizou inclusive para transmitir ao vivo a sessão.
O prefeito Clóvis Saldanha, o “Corubão” (PT) tentou de tudo durante o dia inteiro, até a véspera da votação. Mas a oposição se manteve unida. A chapa ficou ainda mais radical contra ele, já que Dieckson é considerado seu principal opositor e promete investigar cada denúncia contra a gestão do petista.
O novo presidente é aliado do deputado federal Marcelo Ramos (PR), que também ajudou nas articulações.
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