Kátia Brasil, do Amazonia Real
Para o secretário-executivo da ong Observatório do Clima, Carlos Ritti, a taxa anual de desmatamento no Estado do Amazonas disparou no mesmo ano e a agenda de meio ambiente e ciência e tecnologia do estado foi desestruturada. Por conta disso, a capacidade do governo do Estado em gerir uma agenda ambiental e de desenvolvimento sustentável eficaz está muito comprometida. Ele também alertou para as poucas chances do governo do Amazonas de ter sucesso na captação de recursos de financiadores internacionais por compensação ambiental.
Segundo Ritti, que está em Paris participando da COP 21, de acordo com o Decreto 8576/2015, que instituiu a Comissão Nacional para Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal, Conservação dos Estoques de Carbono Florestal, Manejo Sustentável de Florestas e Aumento de Estoques de Carbono Florestal – REDD+, a captação de recursos por resultado das ações acima é centralizada pelo Governo Federal.
“Pelo anúncio do potencial de captação de recursos feito pelo Governo do Amazonas, parece haver uma expectativa excessivamente otimista de que o Estado poderá arrecadar até R$ 17 bilhões nos próximos 5 anos para compensar a extensão de florestas conservadas no Estado”, declarou Rittl. Segundo Carlos Rittl, o governo do Amazonas só poderia captar este valor se as ações do Estado fossem consideradas elegíveis pela Comissão Nacional de REDD+, criada pelo decreto citado na última sexta-feira (27).
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