Amazonino tenta jogar no colo dos antecessores o déficit na Saúde

De posse dos primeiros resultados do diagnóstico do Governo do Estado, Amazonino Mendes afirma que a situação é crítica e desafiadora, mas que não há desculpa e que o processo de reconstrução já começou. Só na área da saúde, o déficit é de R$ 1,2 bilhão, segundo ele. 

”Quando a gente assumiu imaginávamos que a situação estava grave, mas não tanto. Só na saúde pública o rombo é de um bilhão e duzentos milhões de reais. Mas isso não é desculpa, vamos lutar, enfrentar e resolver. Vamos todos juntos reconstruir o nosso querido Estado”, disse o governador, evitando citar a Operação “Maus Caminhos”, por envolver aliados dele.

O levantamento realizado pelo secretário estadual de Saúde, Francisco Deodato, demonstra que somente no item “Contratos Vigentes”  há R$ 394 milhões pendentes de pagamento. São despesas com contratos de gestão,  cooperativas de saúde, serviços de coleta de lixo hospitalar, logística aplicada à Central de Medicamentos (CEMA) e com gases medicinais.

A maior parte do déficit – R$ 575 milhões – diz respeito a débitos reconhecidos a pagar, realizados em 2016 e 2017 -0 gestão de José Melo (PROS). Em menor valor, estão enquadrados os “Serviços sem Cobertura Contratual”, efetivados para o período de maio a dezembro de 2017, estimados em R$ 178 milhões – um ataque a David Almeida (PSD). Estes, são referentes a pagamentos das cooperativas de saúde, serviços de esterilização de prontos-socorros e serviços médicos e laboratoriais. De acordo com o secretário, muitos destes fornecimentos estão descobertos de contratos, seja porque já estão vencidos ou não foram renovados, mas continuam sendo prestados.

Fechando a conta, ficam ainda R$ 87 milhões que estão classificados como “Restos a Pagar”, ainda remanescentes do período de 2012 a 2017, que são processos já empenhados, mas que não foram pagos.

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