“Agricultor não pode ser confundido com madeireiro ilegal”, diz superintendente da PF a comitiva

O superintendente regional da Polícia Federal no Amazonas, delegado Alexandre Saraiva, disse à comitiva liderada pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), que o agricultor amazonense não pode ser
confundido com o madeireiro ilegal, que rouba madeira de terras da União e frauda processos de licenciamento ambiental.  A visita às instalações de onde os policiais federais monitoram e perseguem criminosos ambientais no Estado foi uma das principais agendas do grupo em Manaus.

A Políciia Federal usa sistema de satélites Planet. Os visitantes conferiram ainda os equipamentos utilizados para extrair a assinatura isotópica das madeiras apreendidas.

Além de sobrevoar áreas da região que sofreram ações de desmatamento recentes, o grupo foi conduzido pelo vice-presidente Mourão – que também preside o Conselho da Amazônia – para conhecerem a grande parte da Amazônia que mantém excelentes índices de preservação. Dentre outras agendas, o grupo também conheceu o Encontro das Águas e, logo após, receberam algumas informações sobre a região, uma delas feita pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

O titular da Autarquia, Algacir Polsin, falou ao grupo sobre a Zona Franca de Manaus (ZFM) e como o modelo de desenvolvimento regional, baseado noa tríade indústria-comércio-agropecuário, promoveu impactos positivos na região e, especialmente, no Amazonas. “É importante que conheçam a importância da Zona Franca de Manaus, do Polo Industrial de Manaus (PIM) e das atividades agrícolas que aqui ocorrem, como a cultura de soja nos lavrados de Roraima, tudo sem afetar a floresta que nos cerca”, disse o superintendente.

Polsin ainda falou sobre bioeconomia, tema sempre em evidência e que atualmente tem sido cada vez mais debatido por todo o mundo e, na região, conta com apoio do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), que deve contribuir ainda mais neste quesito.

Nesta mesma linha, foi apresentado projeto da empresa Bertolini de beneficiamento do açaí em balsa instalada no meio do rio e a logística de transbordo da carga de grãos oriunda de Roraima e distribuída para diversos mercados, sendo ambas apresentações muito bem recebido pelos membros da comitiva.

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