O diretor presidente da Agência de Fomento do Estado, Evandor Gebes, está correndo da sala para a cozinha a fim de desatar um nó que ele mesmo criou há um ano, quando aplicou R$ 40 milhões em um fundo do banco BNY Mellon – o mesmo que quase faliu o fundo de pensão dos Correios, o Postalis, e é alvo de CPI em Brasília – para alavancar uma empresa carioca de operações e segurança portuárias.
A operação, estranhíssima, teve a primeira parcela – R$ 20 milhões – liberada dois dias antes do primeiro turno da eleição estadual do ano passado.
Pelo menos dois fatores colaboram para que a iniciativa seja colocada sob suspeita. Vamos a eles:
1 – Se a Afeam foi criada para alavancar empreendimentos locais, por que investir numa empresa carioca, que não gera um único emprego nem paga impostos no Amazonas?
2 – Se o BNY Mellon já tinha sua reputação no mercado abalada depois do rombo de R$ 2 bilhões no Postalis, por que enterrar ali R$ 40 milhões? Que critério foi considerado? Quem ordenou a operação?
O fato é que estes R$ 40 milhões já perderam 3,5% do seu valor, ou algo em torno de R$ 13 milhões. Dinheiro que poderia estar ajudando os milhares de pequenos produtores atingidos pela enchente deste ano no interior. Ou que evitaria a demissão de alguns comissionados escorraçados por causa da crise.
Vai ser difícil Evandor explicar mais esta…
Veja de onde vem a informação. Observe o site no topo da imagem:
O blog está à disposição da Afeam para publicar o outro lado. Já foi feito contato com a diretoria, mas até agora não houve retorno.
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