Adail e Keitton Pinheiro entram na mira do Ministério Público por causa de irregularidades na Prefeitura de Coari

O promotor Flavio Mota Moraes Silveira, da 1ª Promotoria de Coari, instaurou no último dia 17 inquérito civil para apurar a ocorrência de ilegalidade na contratação de professores temporários, por meio de Processo Seletivo Simplificado, em detrimento da via constitucional do concurso público pelo prefeito Keitton Pinheiro (Republicanos), de Coari. Anteriormente, ainda no ano passado, o promotor Thiago de Melo Roberto Freire já havia instaurado inquérito, que está em fase de conclusão, para apurar possível prática de improbidade administrativa do chefe do clã, Adail Pinheiro, por irregularidades no fornecimento de material escolar em 2014, quando era prefeito.

A prática da contratação de servidores sem concurso é recorrente nas sucessivas gestões da família Pinheiro e funcionam como um dos principais trunfos eleitorais do grupo. Neste ano o ex-prefeito Adail Filho e a deputada Mayara Pinheiro, ambos do Republicanos, disputarão a eleição, o primeiro para deputado federal e a segundo para se reeleger à Assembleia Legislativa.

O promotor quer saber quando foi realizado o último concurso público para o cargo de professor municipal em Coari e pediu a lista dos professores com o respectivo vínculo (efetivo/comissionado) com a Prefeitura.

Depois da cassação de Filho, ainda no início do ano passado, a tia dele, Dulce, manteve a prática. E está respondendo a vários questionamentos do Ministério Público por causa de problemas em sua gestão interina na Prefeitura, que durou menos de um ano.

O líder do clã, Adail Pinheiro, que já cumpre pena por causa das acusações de pedofilia e está afastado da disputa de cargos públicos, vai responder por possível prática de improbidade administrativa, com dano ao erário e burla a princípios, por supostas irregularidades no fornecimento de material escolar na rede pública de ensino, bem como no repasse de
verbas oriundas da Associação de Pais e Mestres, no ano de 2014.

Os dois movimentos indicam que a família Pinheiro entrou de vez na mira do MPAM.

 

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