Subsídio pago pelo município às empresas de ônibus vigorou até fevereiro

Amplamente divulgada pelo prefeito Arthur Virgílio Neto, o aumento da tarifa dos ônibus para R$ 3,80 ocorreu por conta da insuficiência financeira da Prefeitura de Manaus para cobrir um subsídio que custaria mais de R$ 100 milhões por ano aos cofres municipais.  Desde a retirada do subsídio ao transporte coletivo da capital por parte do Governo do Amazonas, em 2016, a Prefeitura arcou sozinha com a despesa até o reajuste da tarifa para R$ 3,80, em fevereiro de 2017. O subsídio ao sistema, pago exclusivamente pelo município somava R$ 60 milhões ao ano e chegaria a R$ 100 milhões até o final deste ano.

Para garantir o equilíbrio das contas da cidade, o prefeito decidiu suspender o subsídio a partir do mês de fevereiro, restando ainda uma parcela de R$ 5 milhões ao sistema. O não pagamento desta parcela, correspondente ao período em que o preço da passagem era subsidiado, acarretaria novo desajuste econômico das empresas com consequentes paralisações e prejuízos à população. 

Os acordos feitos entre as categorias dos trabalhadores e dos empresários garantiram a estabilidade do sistema e a continuidade do serviço prestado à população, assim como o início da renovação da frota, que até o final deste ano deve receber 300 novos veículos. 

Descumprimento de acordos

No início deste ano o sistema de transporte coletivo de Manaus entrou em colapso com uma sequencia de interrupções do serviço por conta do não cumprimento dos acordos feitos entre a Prefeitura de Manaus e o Governo do Amazonas para subsidiar o sistema e manter a passagem em R$ 3,30.  

A suspensão da isenção do IPVA às empresas, mesmo tendo a previsão orçamentária anual nas contas do Governo, desequilibrou as empresas, causando prejuízos aos usuários com o atendimento deficiente em algumas linhas como as que atendem o Mauazinho, na zona Leste.

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