Paulo Guedes vai se deixando perder o respeito. Primeiro foi o “carrinho”, por ele mesmo reconhecido, em que nem sequer o capitão, com travas de aço nas chuteiras, se desculpou. Agora, o “cartão vermelho”, que ele, desavergonhadamente, repassa para o seu assessor.
Deveria ter aprendido com Mandetta e Sérgio Moro: perderam o ministério, este último foi mais longe, saiu atirando. Mas não negociaram a dignidade.
Guedes, de posto Ipiranga, explosivo, cheio de gás, sabia tudo, virou triste pólvora molhada. Presta-se agora, como saco de pancada para Bolsonaro exibir sua porção de fanfarrão, guardião dos pobres, intransigente na defesa dos velhos e dos pobres.
Mais um gol de placa na caminhada em direção à reeleição.
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