Por Edilson Martins*
No momento em que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, profere lorotas e desinformações com empáfia, vale a pena ouvir Artur Virgílio.
Já que o Sul/Sudeste insiste em revelar déficit de percepção em relação à Amazônia, Artur, atual prefeito de Manaus, põe o dedo na ferida.
Juntamente com Tasso Jereissati – nível nacional – é o que sobrou de palatável dos antigos tucanos.
Tudo o mais derreteu.
Sempre ameaçada pelos interesses hegemônicos da indústria do sul, que nunca cessaram, Artur lembra que a Zona Franca ajuda a sustentar, manter em pé, a floresta amazônica.
– O interesse sobre a Amazônia é planetário, assim ele entende. Proteger, resgatar e fazer crescer o polo sem chaminés de Manaus, deveria ser prioridade nacional.
Ele prossegue lembrando que se a população avançar sobre a floresta, a biodiversidade será destruída, o regime de chuvas vai alterar o Brasil, e parte do mundo, nossos rios, que depositam 20% das águas do oceano, perderão peso e riqueza.
O polo industrial de Manaus gera mais de 100 mil empregos diretos, e uns 600 mil indiretos, impede o avanço nas florestas, destruindo-as, conforme já aconteceu no Pará, Rondônia, e não menos em Mato Grosso do norte.
É de pasmar um ministro do Meio Ambiente que nunca pôs os pés, sequer a cabeça, na Amazônia.
*O autor é jornalista
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