Não é de hoje que o ditado popular: A união faz a força revela uma verdade globalizada. É de conhecimento geral que ninguém tem em mãos o Poder Absoluto de nada nem coisa nenhuma. Se enquanto pessoas e indivíduos normais não somos capazes de construir nenhum arranha-céu sem ajuda, quanto mais em se tratando de sociedade e progresso. E por que digo isso?
Falo da multiformidade miscigenada de nosso Estado Amazonas, que ao longo dos anos tem sido porto hospitaleiro de muitas raças culturais e berço transcultural. E toda essa agregação de valores e tradições têm sido o alicerce da construção da sociedade amazonense, na qual vivemos hoje. Todos indiretamente têm sido, um pilar nessa empreitada.
Eu, particularmente, sou um exemplo dessa realidade, pois nascido em Santarém, com sangue paraense, no entanto, hoje, com família constituída em Manaus, respiro o orgulho de ser paramazônico.
E onde entra o Paraense nesse contexto?
Estatisticamente falando, hoje somos em média 350 mil migrantes paraenses, espalhados na cidade manauara. Somos uma comunidade com número relativamente significativo, contudo, muitas vezes, um povo sem voz própria, ou melhor dizendo, um povo que desconhece sua força e influência política e social.
Vale salientar que ao longo das décadas, ocorreu a presença migrante do nordestino, sulista, contudo, os barcos que atracam diariamente no Porto de Manaus revelam a forte presença paraense no Estado.
Nossa contribuição quer seja no Setor Industriário, Comércio, Varejo…enfim, tem sido colaborativa e temos sido co-participantes na busca diária do progresso e desenvolvimento sócio-econômico do Amazonas.
Dessa forma, brincadeiras e rixas banais devem ser literalmente ignoradas, pois a desunião enfraquece a unidade e as contendas culturais nos tiram do foco e disseminam uma onda negativa e desestimulante que atravanca e estagna nossa caminhada rumo ao horizonte.
Literalmente e verdadeiramente a União faz a força e essa deve ser a nossa bandeira. Por fim, ao povo amazonense a gratidão paraense pela hospitalidade. Ao conterrâneo paraense o olhar de motivação contínuo. E a todos nós, que somos no fundo e na essência os genuínos “Paramazônicos” o baluarte da firme convicção que somos do Norte e juntos somos mais forte.
Bob Lester é um dos radialistas mais conhecidos de Manaus. Já trabalhou em diversas rádios. Atualmente desenvolve um trabalho junto à comunidade paraense de Manaus.
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