O produtor cultural André Durand, que há pelo menos três décadas trabalha com a dança popular nos bairros de Manaus, obteve apoio da Lei Aldir Blanc para abrir ma plataforma na internet para proporcionar o ensino de diversas categorias nacional e internacionais. É uma grande oportunidade para quem sempre quis ensaiar os primeiros passos, mas nunca teve oportunidade.
Durand disponibiliza a plataforma ao público em geral, mas também pretende chegar aos coreógrafos, ensaístas, alunos de escolas públicas, conhecedores de notório saber.
“O objetivo é fazer com que o aficcionado da dança, seja profissional ou amador, se reencontrar consigo mesmo, pois através da prática ele exprime a sua corporeidade, e nesta, a expressão de sua relação com o sistema em que está inserido, refletindo-se em sua expressão corporal na arte e nas danças populares brasileiras X danças populares internacionais, e em seu comportamento todas as dificuldades, angústias, tensões e adaptações impostas pela vida de relação tanto na família, escola ou em outros segmentos da vida social, e urbana, folclórica e parafolclórica”, explica o produtor.
Durand quer contribuir para a formação da cidadania, !”pois a dança é capaz de liberar sentimentos e emoções e, sobretudo, refletir manifestações culturais, e outras linguagens, transformando-se em linguagem social”.
“Seria bom se houvesse mais projetos direcionados à sociedade, colocando à disposição alternativas culturais que contribuíssem para a valorização cultural manauara e um dos exemplos é o que estamos fazendo com as danças populares brasileiras e internacionais”, acrescenta.
Para chegar ao objetivo, Durand usa vídeos chamada, vídeos gravados em plataformas digitais mídias e lives, dentro de um espaço preparado para o ensino da dança (salas – quadras – academias). Os primeiros encontros para realização do Projeto por meio de Lives e Videos Gravados aconteceu de novembro a dezembro na quadra da Escola Estadual Cid Cabral da Silva, na Rua M, conjunto Canaranas e também em lugares públicos, como o calçadão da Ponta Negra.
Participam do projeto, além de Durand, os professores Elifas Matos, Jasson Fonseca e Lenne Soares. Eles ensinam passos da dança do café, do paraense carimbó, das quadrilhas juninas, boi-bumbá, ciranda, da libanesa dabke, da indiana bollywood, da dança espanhola, belly fit, dança do ventre e danças gaúchas.
Seguiu-se os protocolos de saúde com álcool em gel, máscaras e distanciamento e numero mínimo de pessoas para as aulas.
O projeto tem o apoio da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Especial de Cultura e Ministerio do Turismo.