PF apura outras suspeitas, além da compra de respiradores, e fala em “sócio oculto”

Pela primeira vez a Polícia Federal afirmou hoje que haá indícios de que a aquisição dos respiradores pulmonares, que foi o primeiro objeto de investigação, seria apenas o início de outros esquemas de compra de equipamentos que seriam realizados durante a pandemia do Covid-19, na medida em que, na primeira fase ostensiva, foram apreendidas consideráveis propostas de preços de respiradores pulmonares de diferentes empresas na posse de apenas um empresário, sem razões aparentes.

Segundo nota distribuída pela Polícia Federal, “observou-se, ainda, a participação efetiva de sócio oculto ligado a uma empresa investigada, o qual, com o lucro obtido de maneira fraudulenta, investiu na aquisição dos testes rápidos para Covid-19, com a finalidade de revender ao Estado do Amazonas e aumentar o proveito da vantagem obtida de maneira ilícita”.

Tudo indica que as investigações ainda ocasionarão desdobramentos.

Foram presos nesta fase o ex-secretário Rodrigo Tobias, a ex-secretária executiva da capital, Dayana Priscila Mejia Souza e os empresários Ronald Gonçalo Caldas Santos, Luiz Carlos Avelino Junior (marido da ex-secretária de Comunicação Social, Daniela Assayag, e Gutemberg Leão Alencar.

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