Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas laçou na noite desta sexta-feira (10) o Comitê de Combate ao Caixa 2. O grupo que será responsável por fiscalizar as eleições 2016 para que o crime não seja cometido. Representantes dos poderes públicos e órgãos parceiros participaram do evento, que contou com palestras voltadas para a transparência financeira de políticos em época eleitoral.
A vice-presidente da OAB-AM, Adriana Lo Presti Mendonça, deu início às atividades da noite com um discurso sobre a importância do lançamento do comitê como ferramenta de melhoria política.
“O Caixa 2 trata-se de uma prática que causa desequilíbrio na disputa eleitoral e tem piorado a representação política no Brasil. Não podemos permitir esse tipo de prática. Estamos juntos nessa campanha para termos políticos melhores em função de um país melhor”, ressaltou.
O presidente do comitê, Carlos Santiago, contou que o trabalho do grupo atuará em duas frentes: conscientização e fiscalização. “Queremos conscientuzar os eleitores sobre a importância do seu voto, de pesquisar antes de votar e saber que esse ato possui poder transformador. Tomaremos também o caminho da fiscalização das eleições, denunciando candidatos que cometerem irregularidades”, disse.
Além da OAB-AM, o comitê é formado também pelo Conselho Regional de Economia, Sindicato dos Jornalistas, o Conselho Regional de Contabilidade e a Confederação Nacional dos Bispos (CNBB). Segundo Natividade Maia, o Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério Público Federal (MPF) também atuarão no grupo.
A primeira palestra da noite foi ministrada pela vice-presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Lucilene Florência Viana. A exposição apontou o contador como um ator essencial durante o processo eleitoral. “O profissional de contabilidade precisa estar durante todas as etapas das eleições, desde a arrecadação de fundos até a prestação de contas. Ele é essencial para demonstrar a transparência das eleições”, afirmou.
A última palestra da noite ficou sob responsabilidade do jurista Marlon Reis – relator da Lei Ficha Limpa. Segundo ele, o combate ao Caixa 2 trata-se de uma eficiente ferramenta para a melhoria do cenário político brasileiro.
“Existe uma importância muito grande na mobilização da sociedade para o combate ao Caixa 2. Existem regras de financiamento da campanha feitas em favor da sociedade. Quem descumpre essas regras está defraudando a vontade popular, deixando de merecer o voto.
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