Vereador propõe mudança do nome da avenida das Flores para “Jornalista Phelippe Daou”

Com o objetivo de homenagear um dos grandes cidadãos da cidade de Manaus, o jornalista Phelippe Daou, que faleceu no último dia 14 de dezembro, o vereador Ednailson Rozenha (PSDB) apresentou na manhã desta segunda-feira, 19, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o Projeto de Lei n° 181/2016, que altera o nome da nova Avenida das Flores para o nome do fundador da Rede Amazônica.

A tramitação da proposta foi aprovada por todos os vereadores e seguiu para a análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Após a CCJR emitir parecer favorável o projeto deverá seguir para a Comissão de Finanças, Economia e Orçamento (CFEO), em regime de urgência.

 “Todos nós sabemos da grande importância que teve o jornalista Phelippe Daou para a nossa região. Com um espírito altruísta, empreendedor e humano, sem falar em toda a sabedoria que possuía, construiu um legado que jamais será esquecido. Por isso, acredito que o nome dele precisa ficar eternizado nessa homenagem”, destacou o parlamentar.

De acordo com o projeto, a mudança de nome da atual Avenida das Flores para o nome ‘Rua Jornalista Phelippe Daou tem a finalidade de homenagear e deixar na lembrança de todos os cidadãos manauaras a pessoa de coração humilde e bondosa que era o empresário.

Biografia

O jornalista nasceu em Manaus, no dia 15 de dezembro de 1928. Constituiu família com Magdalena Arce Daou (já falecida) e com a qual teve dois filhos: Phelippe Daou Júnior e Cláudia Daou Paixão e Silva, que lhe deram quatro netos.

Phelippe é filho dos comerciantes José Nagib Daou e Nazira Chamma Daou. Estudou na Escola Progresso, e em seguida do Colégio Estadual do Amazonas, onde estudou com o ex-governador Gilberto Mestrinho (já falecido), Arlindo Porto e outras personalidades amazonenses.

No nível superior, o empresário prestou vestibular para a Faculdade do Direito do Amazonas (antiga Jaqueira), onde se formou como advogado. Desde cedo, porém, iniciou a carreira no jornalismo, como repórter do Jornal do Commercio. Em seguida trabalhou na empresa Archer Pinto, que publicava, à época, o matutino “O Jornal” e o vespertino “Diário da Tarde”, onde exerceu diversas funções redacionais e administrativas. Em paralelo, ainda atuou como redator da Rádio Rio Mar de Manaus, administrada pela Igreja Católica.

Em 1968, junto com os amigos Milton Cordeiro e Joaquim Margarido, fundaram a Amazonas Publicidade, embrião que viria a dar origem à Amazonas Distribuidora Ltda. (distribuidora de jornais e revistas) e, posteriormente, à Rádio e TV do Amazonas S.A, que abrangeria, no futuro, outras emissoras até formar a Rede Amazônica de Televisão.

Defensor da Amazônia

O jornalista sempre se destacou como defensor da Zona Franca de Manaus, sendo um dos grandes responsáveis por sua expansão industrial a partir de meados dos anos 70.

“Phelippe não se dedicou apenas ao ramo empresarial, mas estava envolvido nas discussões mais importantes da nossa cidade e estado. Além de ser um defensor da Zona Franca, sempre esteve presente nas discussões sobre a preservação do meio ambiente. Por meio do seu grande talento e visão inovadora contribuiu com a mídia radiofônica, portais de internet, além de espaços comerciais, culturais e esportivas como o complexo Stúdio 5, contribuindo com o crescimento econômico e cultural da nossa região”, concluiu Ednailson Rozenha.

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