PT decide pela neutralidade, mas filiados se dividem claramente entre Amazonino e Eduardo

O PT decidiu ontem, em plenária, que ficaria neutro no segundo turno da eleição suplementar. Seu candidato no primeiro turno, o deputado José Ricardo Weddling, gostou da decisão. Ele já não se definira no segundo turno da eleição para a Prefeitura de Manaus, no ano passado. Não queria se definir agora, para preservar o discurso de não alinhamento que lhe garantiu excelentes votações nas duas campanhas. Outros filiados, entretanto, não pensaram assim.

Primeiro foi o vereador Sassá da Construção Civil, de Manaus, que integrou a comitiva de 23 vereadores da capital que foi hipotecar apoio a Amazonino Mendes (PDT), antes mesmo que o PT anunciasse a decisão final. O parlamentar justificou a postura alegando que os dois partidos são aliados em nível nacionasl.

Desde o primeiro turno o ex-presidente do PT, Waldemir Santana, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, já apoiava Eduardo Braga (PMDB). Manteve o apoio neste segundo turno e está ameaçado de expulsão da legenda, junto com os filhos militantes, que também seguiram seu caminho.

Ontem à noite o prefeito de Itacoatiara, Antonio Peixoto, divulgou carta em que reconhece a decisão do partido, mas deixa claro que caminhará com Eduardo Braga, por uma questão local. Seu principal adversário no município, o ex-prefeito Mamoud Amed (PROS), é o principal apoiador de Amazonno na localidade.

Enfim, como sempre, o PT estará dividido no segundo turno e fazendo pouco caso de uma decisão plenária.

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