Por Hiel Levy*
David Almeida não rompeu com Omar Aziz apenas porque este lhe negou o PSD para disputar o Governo. O processo de afastamento entre os dois começou muito antes, logo que José Melo foi cassado.
Omar avançou para cima do correligionário, com uma lista de exigências (sim, não eram pedidos, eram imposições) que assustaram o novato.
David foi gigante. Resistiu heroicamente a algumas destas “exigências”, que poderiam inviabilizar sua curta gestão. Preferiu mirar na solução de alguns problemas, como as filas de espera para cirurgias.
Ao contrário do que propalam os aliados de Omar, David demonstrou espírito público, preferiu manter sua ficha limpa a ter que se submeter a situações que poderiam lhe causar sérios prejuízos pessoais e políticos.
Não quis, por exemplo, pisar sobre os comissionados nomeados por José Melo e por sua esposa, Edilene Gomes, sua amiga de longas datas.
David não foi, como querem alguns asseclas de Omar, um “rebelde sem causa”. Teve todos os motivos do mundo para dizer “não” a Amazonino. Nem tanto por este, mas pelo líder de quem esperava uma postura mais elevada.
Omar não foi um líder, muito menos um aliado para David. Foi um cacique, um caudilho.
E David, a seguir nessa trilha, continuará honrando tanto sua fé quanto sua carreira.
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Este post tem 2 comentários
Parabéns pela lucidez do texto e pela coragem!
Coragem e verdade sempre estarão à serviço da notícia.