Nepotismo e tráfico de influência cercam Beto D´Ângelo em Manacapuru

O prefeito de Manacapuru, Beto D´Ângelo, está competindo com o prefeito de Caapiranga, Antonio Lima, o “Pongó”, para ver quem nomeia mais parentes para o primeiro escalão, numa clama afronta à Lei Anti-Nepotismo. No município mais populoso do interior amazonense, o novo mandatário fez de seu meio-irmão, Adanor Pereira Porto Filho, secretário Governo e Planejamento; fez do tio da esposa, Nailson da Silva Ferreira, seu secretário de Produção Rural e Abastecimento e de sua prima, Marilyn Agra D´Ângelo, a secretária de Saúde.

Além das nomeações de parentes, D´Ângelo tem sido criticado pela população local por ter nomeado o ex-coordenador da Secretaria de Estado da Educação, Raimundo Ferreira Conde, investigado por corrupção eleitoral, como secretário da Educação. Também recebe críticas dos próprios aliados por ter trazido alguns auxiliares da capital, Manaus. Casos da secretária de Infância e Juventude, Cidiléia Neri da Silva, e do secretário de Obras e Serviços Públicos, Paulo Onety de Souza Filho.

No último sábado um grupo que apoiou a controvertida eleição de Beto D´Ângelo se reuniu com ele no balneário Paraíso D´Ângelo e o emparedou para saber o que vai sobrar depois da divisão da Prefeitura entre feudos familiares.

Os próprios aliados espalham agora que a cunhada do prefeito, Vanessa Mendonca, estaria sondando empresários de Manaus para saber quem teria ônibus para vender, com o objetivo de montar uma frota para fazer o transporte escolar e universitário para a Prefeitura. Como estes serviços devem ser licitados, já há quem diga que o certame será um jogo de cartas marcadas.

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