MP-AM investiga várias construtoras que prestaram serviços ao Estado quando Waldívia foi secretária

O Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Amazonas ainda não divulgou os corruptores da Operação Concreto Armado, deflagrada ontem, porque ainda está colhendo dados e fazendo diligências. Tudo indica que a segunda fase vai mirar nos empresários, donos das empresas que funcionaram como corruptoras, ou seja, participaram do esquema de desvio do dinheiro público fraudando licitações e recebendo por obras não realizadas.

Além das investigações ainda em andamento, há uma expectativa grande pelo depoimento da ex-secretária de Infraestrutura do Estado, Waldívia Alencar, a única presa até aqui na Operação. É que ela pode negociar uma delação premiada, de consequências imprevisíveis. Basta lembrar que foi dessa forma que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal desdobraram a Operação Maus Caminhos, depois que a enfermeira Jennifer Yacobel, uma das cabeças do esquema, entregou tudo.
Há um clima de incerteza e temor entre os empresários que prestaram serviços na época. O blog ouviu um deles agora há pouco. Evidentemente ele só topou falar in off. “Eu tenho certeza de que não cometi nenhum crime, mas nunca se sabe o que pode sair de uma delação. De repente ela pode ter ficado contrariada com alguma coisa que eu não resolvi e vai lá me denunciar. Tudo é possível. Mas que tem neguinho sem dormir, isso tem”, disse ele.

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