Mais de 20 mil prestigiaram o amazonense de jiu-jitsu no fim de semana

Com um público rotativo de aproximadamente 20 mil pessoas, foi realizada neste fim de semana (14 e 15 de abril), na Arena Poliesportiva do Amazonas (Amadeu Teixeira), bairro Flores, zona centro-oeste de Manaus, a 31ª edição do Campeonato Amazonense de Jiujítsu “Gi e No-Gi”. O evento foi organizado pela Federação de Jiu-jítsu do Amazonas (FJJAM), com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel). Ao todo, 2.300 atletas foram inscritos na competição.

No primeiro dia de competições, sábado (14/04), cerca de 1.500 crianças deram um show de técnica, em combates eletrizantes. No mesmo dia, foram realizados duelos “Gi” (com quimono) e “No-Gi” (sem quimono) com todas as idades. Já no domingo (15/04), jovens, adultos e a categoria master (30 anos, em diante) competiram pelo mais alto lugar do pódio.

Premiação – A premiação para os vencedores foram troféus e medalhas e, em algumas categorias, ainda houve prêmios como quimonos e dinheiro.

Superação – O faixa preta da academia Zenith BJJ e nove vezes campeão amazonense da FJJAM, Diego Borges, possui em sua carreira inúmeros títulos entre estaduais, nacionais e internacionais. Após um ano sem competir, por conta de um acidente sofrido no início de 2017, ele voltou neste domingo (15/04) aos tatames e espera conquistar deu décimo título na competição.

“Passei dez anos sem competir no Amazonas porque tive a oportunidade de viajar pelo mundo competindo jiu-jítsu. Graças a Deus conquistei muitas vitórias ao longo de minha jornada, como por exemplo, três títulos (Leve, Médio e Desafio de Cidades) na Copa Podio de Jiu-jítsu, que é uma das maiores referências de competição da modalidade no mundo. Ao voltar para Manaus, sofri um acidente e fraturei a tíbia, daí tive de ficar parado e somente em janeiro deste ano, voltei a treinar. O Amazonense é a primeiro campeonato desde meu retorno e espero conquistar o melhor resultado”, afirmou.

FJJAM – O presidente da FJJAM, Osvaldo Alves, falou do espaço que o jiu-jítsu vem conquistando ao longo do tempo no Amazonas e de como tem crescido a prática do esporte no âmbito familiar. “O público rotativo destes dois dias ficou entre 15 e 20 mil pessoas. Hoje, conseguimos reunir bem mais atletas que o futebol, por exemplo, o que comprova o favoritismo da “arte suave” pelo Estado. O jiu-jítsu tem uma vertente muito forte e promove uma reunião social muito grande, pois é comum ver uma família inteira de lutadores, desde os filhos até o avô, por exemplo, tamanha a sua possibilidade de interação entre os envolvidos. E isso é emocionante, pois é uma modalidade que só tem a crescer e continuar conquistanto o seu espaço no cenário esportivo”, destacou.

FOTOS: MAURO NETO

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