Governo reconhece greve dos professores, mas vai à Justiça contra ela

O Governo do Amazonas divulgou nota afirmando que respeita o direito de greve dos professores e permanece à disposição para negociar, “como tem feito ao longo do mês da data base que resolveu cumprir, submisso ao primado da lei”. A categoria iniciou oficialmente o movimento ontem, depois que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado, que negociava com o governador Amazonino Mendes (PDT), aderiu ao movimento, até então comandado pelo Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus, o Asprom-Sindical.

“A Secretaria de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc) lamenta que alunos fiquem sem aula e que o ano letivo, interrompido, deva ser reposto em período em que os estudantes e os professores costumam estar em férias escolares”, acrescenta a nota do Governo, já antecipando o que ocorrerá se o movimento continuar.

Os professores querem a reposição salarial de 30%, aumento real de 5%, a extensão do plano de saúde ao interior, entre outras reivindicações.

ILEGAL

Agora há pouco, a desembargadora Maria do Socorro Guedes Moura considerou ilegal a greve e determinou sua suspensão, atribuindo multa de R$ 20 mil diárias aos Sindicatos da categoria, se o movimento for mantido. A ação foi movida pelo Governo do Estado.

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