-Que as retortas da vida não nos destile a alma farmacêutica.

Essa foi a frase com a qual fechei o discurso que proferi na condição de orador da minha turma de formandos do Curso de Farmácia da UFAM (antiga UA) em 17 de dezembro de 1982.

Retortas, farmaceuticamente falando, é uma espécie de alambique de vidro usado como depurador ou extrator de princípios ativos nos laboratórios. Quis dizer com essa frase, que nossa alma farmacêutica não se pode deixar exaurir da ética, do compromisso, do amor ao ofício e sobretudo da responsabilidade profissional com aquilo que fazemos e com aqueles que necessitam das nossas habilidades.

Faço alusão a alguns aspectos da minha profissão nesses quase 35 anos de atividade, ocasião em que sou homenageado juntamente com outros colegas pela Assembleia Legislativa do Estado em comemoração ao Dia Internacional do Farmacêutico a ocorrer no próximo dia 25 de setembro.

Tenho imenso orgulho de ter abraçado essa profissão que, por concurso, me levou à carreira no serviço público onde atuo há mais de três décadas.

Ouvi com regozijo um deputado estadual que é médico, dizer no seu discurso na solenidade no parlamento estadual: “Como profissional da Medicina tenho convicção de que no atendimento aos meus pacientes, nada poderia fazer não fosse a existência dos fármacos elaborados e produzidos pelos profissionais da Farmácia, verdadeiros parceiros na minimizaçao da dor e na cura dos males bem como, na realização das análises laboratoriais as quais auxiliam no diagnóstico, onde também a presença do Farmacêutico Analista Clínico é indispensável”.

Descobri que na  minha profissão existem exemplos de homens e mulheres cientistas,  profissionais das letras, inventores, heróis e heroínas de causas sociais entre outros, e cito alguns desses nomes, maioria dos quais são mais famosos pelos seus inventos, descobertas, criações ou atitudes do que pelo nome: