Família de desembargador aposentado, acusado de molestar a própria neta, derrete em praça pública

Desde o final da tarde desta quarta-feira, quando a advogada Luciana Pires publicou um desabafo em seu perfil em rede social, afirmando que o avô de sua filha adolescente, o desembargador aposentado Rafael Romano, abusava da garota desde os sete anos de idade, o que se viu em Manaus foi um espetáculo midiático, em que uma família tradicional derretia em praça pública, como se a vida deles se tranformasse em uma novela global.

Curiosamente, nos últimos dias a Rede Globo exibiu, em horário nobre, o drama de uma afilhada bolinada pelo padrasto quando era criança, que resolve denunciá-lo depois de adulta. O caso dominou os últimos capítulos da novela “O Outro Lado do Paraíso”.

O relato da neta do desembargador aposentado, cheio de detalhes, é estarrecedor. O blog opta por não divulgá-lo, por uma questão de respeito à adolescente – mesmo sabendo que o depoimento, registrado na Procuradoria Geral de Justiça, já circulou fartamente na cidade, em aplicativos de conversas e redes sociais.

O fato toma contornos ainda mais dramáticos quando se sabe que Romano foi um dos mais destacados dirigentes da Vara da Criança e do Adolescente do Tribunal de Justiça do Amazonas, chegando a denunciar vários pedófilos – gente, ao que tudo indica agora, como ele próprio.

Luciana Pires é considerada pelos amigos uma pessoa centrada, longe de ser “barraqueira” ou coisa parecida. Está separada de Rafael Romano Junior, o pai da adolescente, há vários anos. Este último trocou mensagens com ela no Whatsapp, dizendo-se revoltado com o pai e prometendo “dar porrada” no genitor.

Manaus foi sacudida pelas revelações, que se sucediam em uma sequência impressionante desde a postagem de Luciana nas redes sociais. Tudo indica que o drama da família vai continuar sendo exposto.

Romano aposentou-se em 2015 e tem atualmente 73 anos de idade.

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