Exclusivo: Veja como o grupo do governo está tratando neste momento a saúde pública no Estado

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Nosso colunista Chico Batata, repórter fotográfico dos mais arrojados do Amazonas, conseguiu esta semana entrar no vigiadíssimo Hospital e Pronto Socorro João Lúcio, na zona Leste de Manaus, e fez imagens chocantes de como estão sendo tratados os pacientes. Uma garota aguarda há mais de um mês em um leito improvisado uma cirurgia na perna. Uma senhora passando mal recebe a medicação sentada em uma cadeira e vários pacientes estão mal acomodados em macas nos corredores, acompanhados, em sua maioria, apenas por enfermeiros. Sem receber, as cooperativas médicas reduziram o atendimento.

“Isso aqui está abandonado”, diz, sussurrando, a garota de Itacoatiara com a perna fraturada, que não para de gemer há um mês, desde que sofreu o acidente que lhe causou o problema. “Não me pergunte nada. Nem deitar para conter este mal estar eu posso”, diz a senhorinha ai perto, sentada em uma cadeira.

Entre os anos de 2007 e 2009 houve um esforço concentrado para melhorar a situação daquela que é a maior unidade de saúde emergencial da cidade. A estrutura física foi dobrada, as macas saíram dos corredores e mais profissionais foram contratados.

Com a chegada de Omar Aziz ao poder, em 2010, o esforço não continuou. Ele e José Melo sequer conseguiram concluir o hospital da Zona Norte, que aliviaria bastante a pressão sobre o João Lúcio.

Agora que se aproxima a eleição e não são mais aliados, o governador tenta colocar a culpa no prefeito de Manaus, Arthur Neto, candidato a reeleição, pela superlotação das unidades de saúde do Estado. Ele acusa o ex-aliado de não cuidar da atenção básica. mas ele e seu antecessor pouco ou nada fizeram para que o sistema de saúde acompanhasse a evolução populacional.

E vai ficar pior porque eles pararam tudo para cuidar da campanha de Marcelo Ramos.

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