E para 2018?

Por Ronaldo Derzy Amazonas*

O ano passado terminou mas não acabaram as  boas impressões que ele deixou e há de deixar a julgar por tudo o que de bom e de didático deixou em mim.Há quem lance um mau julgamento sobre 2017 e até desejasse profundamente que ele acabasse. Eu não!

Cartomantes, visionários, prestidigitadores, macumbeiros e outros enganadores e profetas do caos como sempre, “anteveram” para 2017 um ano pleno de desastres, derrocada econômica e política, mortes e outras “previsões” nada agradáveis e se esborracharam no achismo que, como sempre, esses vendedores de ilusões e disseminadores do catastrofismo protagonizam nos programas de TV. Nem tanto ao mar nem tanto à terra!

Tivemos um ano muito parecido com o ano de 2016 porém nada sombrio como divulgado aliás, muito pelo contrário.

A economia deu e dá nítidos sinais de que saiu da UTI com a inflação mais baixa dos últimos 10 anos, a retomada do crescimento econômico é nítida e segura, produção industrial em alta com o consumo interno sendo aos poucos revitalizado, o nível de emprego retornando a patamares aceitáveis, recordes na produção agrícola, juros em queda gradual e permanente, enfim, o país vai aos poucos e seguramente domando seus fantasmas, legado, criminosamente deixado pela esquerda petralha irresponsável que vendeu ilusões e sugou nossa economia num ritmo e apetite vorazes a ponto de exigir o gasto de energia e inteligência de quem atualmente comanda o destino da nossa economia.

No campo político, entretanto, nada mudou, posto que são os mesmo os protagonistas a estrelar nas esferas policiais e judiciais e, de escândalo em escândalo, continuam a escrever os capítulos nada recomendados de uma sórdida e abjeta história que não tem fim ora, avançando nas investigações e prendendo os fascínoras ora, recuando vergonhosamente por meio das infelizes intervenções judiciais por meio de medidas questionáveis que tentam a todo custo frear a Operação Lava a Jato seja nos estados seja no nível federal. Muita água ainda há de rolar por baixo dessa ponte!

No nosso estado e na nossa cidade no campo econômico nada muito diferente porém, em termos políticos, uma bomba de muitos megatons caiu sobre a cabeça de uma dezena de maus cidadãos os quais, se achando intocáveis, saíram por aí se associando para assaltar os cofres públicos e infelicitar a vida dos mais pobres tirando-lhes a oportunidade de acesso a uma saúde decente, a uma educação eficaz e uma segurança eficiente. Colheram o que mereceram em termos de perda da liberdade e da decadência moral e política a que estiveram expostos.

De minha parte, como cidadão e como cristão estarei de prontidão diante do novo ano trabalhando e me preparando física, emocional e espiritualmente para os enfrentamentos que a vida há de me desafiar sem nunca abandonar o otimismo e a firme esperança de que Deus estará cuidando para que suas promessas sejam cumpridas na minha e na vida de cada um e cada uma.

Enfim, 2017 se foi deixando em mim boas impressões mas, como todo ano passa e outro se inicia, resta-me o desejo de que 2018 traga mais e melhores notícias, augúrios, saúde, paz, prosperidade, etc.

Portando, para 2018, espero as melhores conquistas com plena saúde, paz interior, família unida, amigos presentes, felicidade constante e, principalmente, a presença permanente de Deus e o olhar atento de nossa Mãe do Céu sobre todos e todas.

Que venha então 2018!

Té logo!

*O autor é farmacêutico e empresário