Deputados estaduais que fazem parte do grupo que apóia o recurso apresentado ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, contestando a realização de eleições diretas no Amazonas e pedindo a reversão para eleições indiretas, estão convictos de que terão sucesso na empreitada, principalmente depois do escândalo nacional que envolve o presidente Michel Temer. “Tanto juristas quanto a imprensa estão trabalhando com a escolha do substituto dele pelo Congresso Nacional, o que dá fôlego ao nosso pleito”, disse um parlamentar ouvido há pouco pelo blog.
O grupo contabiliza 19 votos favoráveis a David Almeida (PSD), em uma eventual eleição indireta, e não admite a indicação, pelas lideranças partidárias, de outro nome de fora da Assembleia Legislativa. “A Constituição é clara. Decorrida mais da metade do mandato do chefe do Executivo, no caso de vacância do cargo, dar-se-á a escolha do substituto pelo voto indireto”, diz o parlamentar. “O TSE definiu a eleição direta com base na mini reforma eleitoral de 2015, mas ela não valia em 2014, quando ocorreu o pleito que escolheu o governador cassado”, acrescenta.
Empolgados com os últimos acontecimentos, os deputados já tratam David Almeida como governador e há quem se empolgue e diga que ele tem todas as chances de concorrer à reeleição em 2018, no cargo, com ampla possibilidade de vitória.
O presidente do TSE deve se pronunciar nos próximos dias. Por enquanto, o Tribunal Regional Eleitoral continua organizando a eleição direta para o mês de agosto.
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