Conselheiro substituto do TCE diz em palestra que crise só deve ser amenizada em 2017

conselheiro elpídio

A crise econômica que afeta o País só será reduzida em 2017, mas antes o Governo Federal precisa fazer o dever de casa e cortar gastos. Esse foi um dos pontos levantados pelo conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Alípio Reis Firmo Filho, durante a palestra “Orçamento Público Federal para 2016: cenários e perspectivas”.

O evento aconteceu na tarde desta segunda-feira, 9, no auditório Senador João Bosco Ramos de Lima, da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), e foi proposto pela presidente da Comissão da Mulher,  deputada Alessandra Campêlo (PCdoB), e pelo presidente da Comissão de Finanças, deputado Adjuto Afonso (PP).

A palestra abordou quatro tópicos principais: o projeto de lei orçamentária da União para 2016, o atual estágio da economia brasileira, o orçamento federal deficitário para 2016, além de debater e apontar alternativas e soluções para o equilíbrio das contas públicas no próximo ano. “A perspectiva para 2016 não é boa, pois a situação deve ficar ainda mais crítica para voltar a melhorar somente em 2017. Antes, porém, o Governo Federal precisa fazer o dever de casa e cortar gastos”, comentou Alípio, lembrando que a crise é global.

O palestrante não entrou no viés político e ateve-se apenas aos números preocupantes da economia, que apresenta desaquecimento, queda na arrecadação e aumento de gastos públicos. Uma das soluções para a crise é uma mudança radical na administração federal, com enxugamento da máquina e extinção de ministérios.

O encontro reuniu acadêmicos do curso de Gestão Pública da UEA, universitários de faculdades públicas e particulares, além de servidores públicos de diversas secretarias, estudantes e profissionais liberais. Os participantes ganharam certificados que contam como horas extracurriculares nas faculdades.

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