Confusão aumenta no Sindicato dos Metalúrgicos, com acusações de lado a lado

De um lado, os integrantes da Junta Diretiva nomeada pela Justiça do Trabalho para intervir no Sindicato dos Metalúrgicos acusa militantes do Partido dos Trabalhadores, Central Única dos Trabalhadores e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de ameaçarem invadir o prédio da entidade e vandalizar o expediente hoje. Afirmam ainda que, na tarde de ontem, os manifestantes tentaram depredar a fachada de uma empresa do Distrito Industrial e jogaram artefatos explosivos, o que ocasionou o ferimento de um funcionário, que estava no local do fato. De outro lado, a diretoria destituída acusa o grupo rival de dar um “golpe”, utilizando-se de medidas jurídicas obtidas em plantões judiciários.

Segundo o presidente da Junta Governativa, Adriano Mendes, um grupo ligado ao presidente afastado Valdemir Santana tentou constantes ataques ao Sindicato e a Polícia Militar foi chamada para conter a situação.  Uma equipe da 1ª Companhia Interativa Comunitária chegou quando o grupo já havia saído. O caso foi registrado no 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Os aliados de Valdemir afirmam que Nenhum fato mencionado pelo presidente da Junta, Adriano Mendes, é verdadeiro. Eles afirmam que ele não apresentou provas da agressão ao trabalhador desconhecido, nem da existência do artefato explosivo.  Dizem ainda que os interventores não conseguiram sequer montar uma chapa para concorrer à diretoria do Sindimetal em abril desse ano.

“Essa não foi a primeira tentativa, do grupo instalado dentro da LG da Amazônia, de destituir a diretoria eleita do Sindimetal. Por três vezes eles entraram com ações na Justiça do Trabalho, em plantões de judiciais, geralmente aos sábados e domingo, mas todas foram as ações foram negadas por inconsistência e fragilidade dos argumentos”, diz a nota distribuída pela assessoria de imprensa do presidente afastado.

A direção nacional da Central Única dos Trabalhadores chamou de absurda a intervenção judicial e decidiu convocar o seu corpo jurídico para avaliar a intervenção e tomar as medidas necessárias, no sentido de revisão do processo no Tribunal Regional do Trabalho.

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