“Ataques à Zona Franca revelam má fé e falta de informação”, diz Neto

Em resposta aos recentes ataques à Zona Franca de Manaus, o deputado estadual Josué Neto (PSD) disse, nesta quinta-feira (11), que as críticas ao modelo econômico são por interesses político-econômicos, “má-fé” e falta de informação sobre os benefícios que a ZFM proporciona para o Amazonas, Brasil e mundo.

Para o parlamentar, políticos e empresários do sul e sudeste do país desconhecem a realidade social do Amazonas e os benefícios que o modelo Zona Franca trouxe para o Estado e focam apenas na renúncia fiscal. “As críticas que partem do sul e sudeste em torno da Zona Franca consideram apenas um lado da moeda. Falam apenas de renúncia fiscal, mas não levam em consideração os benefícios que a ZFM através de sua atividade, contribui com o Brasil e com mundo em termos políticos, sociais e ambientais”, afirmou.

O parlamentar explica algumas das contribuições do modelo. “Pelo acordo de Paris, o Brasil tem que mostrar ao mundo um compromisso de manutenção de 150 milhões de hectares de área verde, e hoje 97% da floresta no Amazonas está preservada graças ao modelo Zona Franca”, disse.

O Acordo de Paris é um tratado que rege medidas de redução de emissão dióxido de carbono a partir de 2020. O acordo foi negociado durante a Conferência das Nações Unidas sobre alterações Climáticas (COP-21), em Paris, em 2015.

Segundo Josué Neto, a manutenção da ZFM e suas florestas contribuem com as reservas de abastecimentos em função das nuvens transportadas pelo vento para sul e sudeste. Outro ponto é energia elétrica também consumida no sul e sudeste que são geradas nas hidrelétricas da Amazônia onde se localiza a ZFM.

O parlamentar destaca ainda que o Estado representa anualmente 17% do PIB do Brasil, sendo o 3º maior Estado arrecadador, e nos últimos 10 anos repassou cerca de 98,3 bilhões de reais em tributos federais, em contrapartida recebeu apenas 23,8 bilhões.

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