Amazonino vai governar com parentes e velhos conhecidos, frustrando maioria que quer mudanças

O governador eleito, Amazonino Mendes (PDT), que deve assumir nesta semana, optou por governar com velhos conhecidos, frustrando todas as pesquisas realizadas depois da eleição e a própria manifestação das urnas, que apontavam para a escolha de novas lideranças, mais técnicas e menos políticas.

Os nomes para as principais secretarias indicam isso – Alfredo Paes, que foi o secretário de Fazenda nas últimas gestões do veterano político, volta ao posto; o mesmo acontece com Francisco Deodato, na Saúde. O vice-governador Bosco Saraiva (PSDB) asssumirá a Segurança Pública, o que indica a politização da pasta, já que ele não tem formação na área.   O subsecretário deve ser o coronel PM Amadeu Soares, comandante do maior fracasso da história do setor – o Ronda nos Bairros – e muito ligado ao deputado Silas Câmara (PRB).

O deputado Sidney Leite (PROS), antigo aliado de Amazonino, vai assumir a estratégica Casa Civil, talvez o maior sinal de que o secretariado foi formatado para fazer a campanha de reeleição do governador eleito. Outro sinal está na Secretaria de Infraestrutura, para onde deve ser escalado o engenheiro Osvaldo Said, marido da sobrinha de Mendes, Mônica Mendes, esta cotada para o Fundo de Promoção Social.

Ex-secretário de Arthur Neto na Prefeitura de Manaus, o jornalista Célio Junior assumirá a Comunicação.

DIPLOMAÇÃO

Amazonino foi diplomado às 17 horas de hoje no Tribunal Regional Eleitoral e aliados tentam na Justiça fazê-lo tomar posse o mais rápido possível. A Assembleia Legislativa marcou a solenidade de posse para o dia 10 de outubro.

Atualizado às 19h

 

 

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