AMAZONINO E A UEA

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Hoje quero falar de alguém que consegue vislumbrar o futuro e fazer uma grande obra pensando nas futuras gerações.

Alguém que olha o Estado não apenas como uma máquina administrativa, mas também como uma alavanca propulsora do desenvolvimento de um povo.

Alguém que conseguiu sair da mesmice do dia-a-dia, da mesquinhez da discussão política, e fazer uma revolução por meio da educação.

Estou me referindo ao ex-governador do Amazonas e ex-prefeito de Manaus, Amazonino Armando Mendes.

Mas não me refiro ao maior vencedor de eleições que este Estado já conheceu.

Não me refiro ao homem que fez o Festival de Parintins, nossa maior festa, explodir para o mundo.

Não me refiro ao político carismático, amado por seus eleitores e invejado pelos adversários.

Estou me referindo ao idealizador e criador da Universidade do Estado do Amazonas, que este ano completa 15 anos de existência.

Ainda outro dia um amigo me dizia que torcia para que seu filho fosse aprovado no vestibular da UEA, mais do que torcia para sua aprovação na gloriosa Universidade Federal do Amazonas.

Esta afirmação mostra que Amazonino não apenas vislumbrou o futuro, mas também, e principalmente, construiu uma Universidade possível, de qualidade, com vocação regional.

A UEA é a maior obra deste homem porque ela interfere diretamente no nosso desenvolvimento e na formação de nossos jovens.

A UEA é o maior patrimônio do povo amazonense hoje. Até porque é ela que ajuda nossas novas gerações a entender a importância de preservar a nossa cobertura vegetal. E é ela que forma nossos bacharéis, uma gente que poderia estar desmatando ao invés de estudar e ganhar uma profissão honrada.

A abrangência da UEA é enorme e a importância de sua criação fundamental para marcar uma nova era no Amazonas.

Amazonino conseguiu enxergar isso. Conseguiu vislumbrar esse novo tempo, que a UEA criaria.

Quantos profissionais não devem a esse visionário a carreira que trilham agora?

Quantos pais não têm o peito cheio de orgulho por ver os filhos formados, profissionais de excelência?

Quantos cidadãos não foram ajudados ou tiveram acesso a serviços oferecidos pelos bacharéis forjados na UEA?

Já lá se vão 15 anos de tantos outros que virão pela frente.

Já estão no mercado centenas de profissionais formados nesta escola superior, de tantos que ainda se formarão em suas salas.

Pode-se dividir a história do Amazonas entre antes e depois da criação da UEA. Ouso dizer que até mais do que antes e depois da Zona Franca de Manaus.

Até porque, apesar de todos os esforços de nossas lideranças, ainda não conseguimos perenizar a Zona Franca, mas a UEA é uma obra perene.

Nada mais justo, portanto, que a homenagem prestada a Amazonino Mendes na abertura do ano letivo.

Ao visionário, minhas homenagens.

À UEA, minhas parabenizações.

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